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30 de dezembro de 2022

Balanço de 2022 - um "Annus horribilis" e o fim de um ciclo

E eis que chega a altura do ano de fazer um balanço de 2022, um ano de perda e de ruptura, e o fim de um ciclo. Ao contrário dos anos do covid e do confinamento, que foram anos atípicos, de torpor, de conformação e em que nos limitamos a passar o tempo a ver séries e ir gerindo as coisas, este foi um ano mau, para não dizer de merda, sobretudo na parte final, com uma perda irreparável do nosso querido Jimmy, de mais uma tentativa de reaproximação familiar que acabou em ruptura familiar e variadas chatices, sustos e problemas. Não vou guardar boas memórias do que se passou, bem pelo contrário, parece que estou a reviver 2016 novamente. 2022 salva-se sobretudo por uma viagem de sonho a um país mágico, e da realização de um sonho de criança de ver o Alhambra, e pouco mais. Foi também o ano que voltei a escrever neste blog, por perceber que me faz bem escrever e desabafar. Apesar de não esperar muito de 2023, este final de ano serviu pra me despertar do estado de torpor e conformação dos anos covid e da tristeza e depressão que me atingiu desde a decisão de morte do Jimmy que tive de tomar para que não sofresse. Termino o ano desperto, atento, concentrado e tremendamente focado e determinado como há alguns anos não estava. Entro neste novo ano com balanço e ganas de lutar como em 2017/2019. Não sei o que aí vem em 2023, mas estou pronto para lutar e tomar todas as decisões difíceis que tiver de tomar.

9 de novembro de 2022

Ninguém é substituível

Há quem insista em dizer que os animais de estimação são apenas animais, e que ninguém nem nada é insubstituível. Tenho ouvido isto muitas vezes ao longo da vida. Não podem estar mais errados! Hoje, dia 9 de Novembro de 2022, será provavelmente o dia em que vamos ter de nos despedir do nosso gatinho Jimmy. Têm sido dias e horas muito duros, porque o Jimmy é um animal, mas é também muito mais que isso, é um amigo e um membro da família, de quem hoje nos vamos ter de despedir à hora marcada...  Têm sido 9 anos muito bons na companhia dele, 9 anos em que crescemos e evoluimos como casal, sempre na companhia dele, praticamente todos os dias do ano, e de forma incondicional. O Jimmy acompanhou os nossos dias, as nossas alegrias, tristezas, saúde, doenças. Ele tem estado sempre lá para nós, amando-nos de forma incondicional, dando-nos turrinhas, ronronando, miando ou apenas estando presente, muito mais que a maioria das pessoas que nos rodeiam. Como é que a presença dele é substituível? Eu não consigo conceber um substituto para o nosso Jimmy. Não há, não existe, nunca existirá, porque ele é único e insubstituível. Quem verdadeiramente gosta de animais sabe o que sentimos. Uma tristeza enorme por vermos partir o nosso amigo, e sabemos que não há nada nem ninguém que vá ocupar o vazio deixado pela partida do nosso leãozinho preto e branco...