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24 de janeiro de 2012

E depois do adeus

Dizer adeus é algo que detesto, porque a palavra soa-me a algo definitivo e assumido.

Nunca gostei de usar esta palavra, e é muito raro usá-la para me despedir de alguém. Sempre preferi usar um até breve ou um xau para me despedir, porque dá a sensação (embora por vezes falsa) de que um dia, mais tarde ou mais cedo irei ver e voltar a conviver com essa pessoa.

No entanto, por vezes uso a palavra adeus, algumas vezes faço-o por não querer ver mais essa pessoa, e outras em que sou obrigado a usá-la sem ser essa a minha vontade. Esta semana foi uma dessas raras vezes em que a usei a contragosto, e não me apetecia nada usá-la…

Não há muito a dizer, a vida é mesmo assim... Agora é viver um dia de cada vez, uns dias mais triste, outros mais animado, mas muito mais rico com a passagem dessa pessoa pela nossa vida. Muitas vezes damos importância às coisas supérfluas e superficiais, mas o que realmente importa são as experiências de vida e o que aprendemos por confraternizar uns com os outros. Depois de um adeus é isso que fica.

Eu tive a sorte de conviver o suficiente para dizer que fiquei mais rico com a presença dos meus avós na minha vida…Depois do adeus fica muita coisa boa para recordar.

Adeus avó, e obrigado por teres feito parte da minha odisseia sem fim...